Meu coração bate de mansinho
Pum pum, pum pum
Por se sentir na vida tão sozinho
E não ter ainda amor nenhum.
E bate sossegado no meu peito
Pum pum, pum pum
Apesar de se sentir insatisfeito
Por não ter ainda amor nenhum.
Bate no meu peito lentamente
Pum pum, pum pum
E vai desesperando, calmo e crente
Que não terá na vida amor algum.
Meu coração bate de mansinho
Pum pum, pum pum
Chorando no meu peito tão baixinho
Que jamais o ouvirá amor algum…
(Felipa Monteverde)
Seja bem-vindo, visitante
Olá, Visitante. Chegou aqui, vindo sei lá de onde, quiçá cansado de tantas caminhadas e descaminhos. Pois bem, sente-se, relaxe e leia algumas destas coisinhas, vai ver que fica melhor... Um abraço da Felipa
domingo, 28 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Agouro
A vida é um sonho que se vive
No pesadelo das manhãs de choro
Onde as penas são feitiços
E a alegria um triste agouro.
São meus sonhos minhas sinas
São meus tédios minhas penas
São loucuras meus desejos
São predições meus poemas.
(Felipa Monteverde)
No pesadelo das manhãs de choro
Onde as penas são feitiços
E a alegria um triste agouro.
São meus sonhos minhas sinas
São meus tédios minhas penas
São loucuras meus desejos
São predições meus poemas.
(Felipa Monteverde)
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Deus me deu esta ventura
Deus me deu esta ventura
De conhecer as palavras
Para esquecer a amargura
De tantas horas amargas
Que tenho por desventura
Por te dar o que ansiavas
Meus carinhos, a ternura
Meus sonhos, que apagavas.
Mas Deus deu-me esta ventura
De me entender com palavras
E assim distraio a tristura
E até esqueço estas mágoas
Causadas pela amargura
Que tu um dia me davas
Em troca desta ternura
Que do meu peito aceitavas.
Deus me deu esta ventura
De me entreter com palavras
E assim esqueço a censura
Toda a raiva e até as mágoas
Da minha própria loucura
Nas minhas próprias palavras
Que são sol de pouca dura
Em eternas madrugadas.
(Felipa Monteverde)
De conhecer as palavras
Para esquecer a amargura
De tantas horas amargas
Que tenho por desventura
Por te dar o que ansiavas
Meus carinhos, a ternura
Meus sonhos, que apagavas.
Mas Deus deu-me esta ventura
De me entender com palavras
E assim distraio a tristura
E até esqueço estas mágoas
Causadas pela amargura
Que tu um dia me davas
Em troca desta ternura
Que do meu peito aceitavas.
Deus me deu esta ventura
De me entreter com palavras
E assim esqueço a censura
Toda a raiva e até as mágoas
Da minha própria loucura
Nas minhas próprias palavras
Que são sol de pouca dura
Em eternas madrugadas.
(Felipa Monteverde)
Descoberta
O mundo é o Sol virado ao contrário...
(Felipa Monteverde)
(Felipa Monteverde)
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Essência
Nos começos da existência
somos nada
somos tudo:
somos vida, a essência
do passado
e do futuro.
(Felipa Monteverde)
somos nada
somos tudo:
somos vida, a essência
do passado
e do futuro.
(Felipa Monteverde)
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Procuro-te
Procuro a cadência dos teus passos nas escadas
e o som dos teus dedos a bater à porta
procuro o ruído calmo da tua respiração durante o sono
procuro o teu odor na almofada…
Procuro nos sentidos a constância desse tempo
desses sonhos e vontades satisfeitos sem más constelações
procuro a emoção de te esperar para jantares comigo
e o jantar já arrefece no fogão…
Procuro… procuro…
procuro-te, numa eterna procura que me mata
a cada dia que passo sem te encontrar no espaço do meu tempo
neste espaço em que eu vivo, sempre de olhos postos
no passado que era nós…
Procuro-te no cadenciado som da chuva
na brisa do mar e no calor do sol
procuro-te no Universo e no jardim que semeámos e cuidámos
quando o tempo era só tempo e eu e tu apenas nós…
Procuro-te no tempo que passo à tua espera
à janela do meu quarto, de onde te avistava
sempre que chegavas e eu te esperava e te beijava
com ternura e ansiedade e tanto medo de ficar sem ti…
(Felipa Monteverde)
e o som dos teus dedos a bater à porta
procuro o ruído calmo da tua respiração durante o sono
procuro o teu odor na almofada…
Procuro nos sentidos a constância desse tempo
desses sonhos e vontades satisfeitos sem más constelações
procuro a emoção de te esperar para jantares comigo
e o jantar já arrefece no fogão…
Procuro… procuro…
procuro-te, numa eterna procura que me mata
a cada dia que passo sem te encontrar no espaço do meu tempo
neste espaço em que eu vivo, sempre de olhos postos
no passado que era nós…
Procuro-te no cadenciado som da chuva
na brisa do mar e no calor do sol
procuro-te no Universo e no jardim que semeámos e cuidámos
quando o tempo era só tempo e eu e tu apenas nós…
Procuro-te no tempo que passo à tua espera
à janela do meu quarto, de onde te avistava
sempre que chegavas e eu te esperava e te beijava
com ternura e ansiedade e tanto medo de ficar sem ti…
(Felipa Monteverde)
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Senhora do Mar
Senhora do Mar,
Vós que sois minha mãe
Dai-me a paz neste navegar.
Ondas sombrias ameaçam o meu barco
Neste obscuro mar
Mar de negras águas e sargaços
Onde navego à procura de uns braços
Em que possa, em cada noite, descansar.
Senhora do Mar
Vós que sois minha mãe
Não deixeis a minha barca naufragar…
(Felipa Monteverde)
Vós que sois minha mãe
Dai-me a paz neste navegar.
Ondas sombrias ameaçam o meu barco
Neste obscuro mar
Mar de negras águas e sargaços
Onde navego à procura de uns braços
Em que possa, em cada noite, descansar.
Senhora do Mar
Vós que sois minha mãe
Não deixeis a minha barca naufragar…
(Felipa Monteverde)
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