Todos os dias acordo prisioneira de sentidos. Sinto-me presa ao sentido de viver perto de ti, ao sentido de te amar perdidamente e te entregar tudo que sou...
Acordo... mas permaneço adormecida no meu peito, ninfa isolada num casulo de ilusões e irrealidades, recebidas de um amor errante e inseguro como o teu...
Acordo... mas ando todo o dia sonambulando por aí, espírito difuso e caminheiro de ilusões e desencontros, vaga morta de maré a acontecer...
Acordo... mas parte do meu ser continuará dormindo, todo o dia e toda a vida, nesta vida e neste tempo que me fogem ao encontro de alguém que não conheço e que és tu...
(Felipa Monteverde)
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