Seja bem-vindo, visitante

Olá, Visitante. Chegou aqui, vindo sei lá de onde, quiçá cansado de tantas caminhadas e descaminhos. Pois bem, sente-se, relaxe e leia algumas destas coisinhas, vai ver que fica melhor... Um abraço da Felipa

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Oração a São Sebastião

Deus onipotente, que conheceis as nossas enfermidades, fraquezas, agonias, ânsias e tribulações, fazei que a todos nos valha a intercessão de São Sebastião, glorioso mártir e protetor dos cristãos.

São Sebastião, meu intercessor, vós que sofrestes os ferimentos e recebestes no corpo as flechas da indiferença e da vingança, sofrendo vil e infamante processo, pela glória de Nosso Senhor Jesus Cristo, dignai-vos a interceder por mim, para que possa obter do Altíssimo a graça de (fazer o pedido) e ainda a graça da salvação da minha alma, para maior glória de Deus.
Ámen.

(Recolha da Net)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Hoje é dia de Santo Antão

ORAÇÃO A SANTO ANTÃO

Ó Deus, que permitistes que, mesmo na solidão de uma gruta, no deserto, o demónio perturbasse Santo Antão com violentas tentações, mas lhe destes força de vencê-las, enviai-me, do céu, o Vosso socorro, porque eu vivo num ambiente minado de tentações que me agridem, pelo rádio, televisão, novelas, bailes, cinemas, revistas, propagandas e más companhias.
Santo Antão, ficai sempre ao meu lado; vós que vencestes o demónio, na aparência de um bicho imundo, dai-me força na tentação.
Amém.


Na hora da tentação, socorrei-me, Santo Antão.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Hoje é dia de Santo Amaro


ORAÇÃO

Glorioso Santo Amaro, servo admirável de Deus vivo; Ele que tanto vos enriqueceu de dons e de prodígios, tanto no império da Graça como na Ordem da Natureza, não foi senão para dar-nos, em vós, o mais eficaz protetor.
Dignai-vos, portanto, aceitar a minhas súplicas, para que alcance de Deus todo o bem nesta vida mortal e toda a Graça na eterna bem aventurosa. Amém.
Santo Amaro, rogai por nós.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Visita a Linda-a-Pastora














No passado domingo, dia 9 de janeiro deste novo ano de 2011, tive a graça de ir a Linda-a-Pastora visitar os túmulos da Irmã Maria Clara do Menino Jesus e do Padre Raimundo dos Anjos Beirão, fundadores da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC).
Saimos de Viana do Castelo às seis da manhã, fomos por Ponte de Lima recolher mais pessoas e depois seguimos viagem até Linda-a-Pastora, onde se situa a propriedade das Irmãs.
Foi uma viagem demorada. Com apenas uma paragem de 30 minutos para o cafezinho da manhã e o alívio das necessidades fisiológicas, chegamos por volta das 11:30 a Linda-a-Pastora, à casa-mãe da Congregação.

Santuário (Imagem recolhida em www.confhic.com)

A primeira impressão que tive foi de desespero, pois a minha máquina fotográfica digital resolveu avariar e as fotos que eu tirava ficavam com demasiada luz, quase brancas. Apenas aproveitei duas, das centenas que tirei. E sendo eu uma pessoa apaixonada por fotografia e querendo fazer uma espécie de reportagem fotográfica da viagem, imagine-se como fiquei…
Mas, adiante: fomos recebidos com muito carinho pelas Irmãs, que nos ofereceram um lanchezinho inicial, pois o almoço seria por volta da uma da tarde e os estômagos já reclamavam por um aconchegozinho. É que há ratinhos que são muito chatos e gostam de roer onde não devem…
Depois dirigimo-nos à Cripta, onde se encontram os túmulos do Padre Raimundo e da Irmã Maria Clara e onde tivemos um momento de oração, preparado pelas Irmãs que nos acompanharam desde Viana, Irmãs Maria Celeste e Maria de Fátima, que são uma simpatia. Aliás, todas as Irmãs desta Congregação primam pela simpatia e boa disposição, seguindo o lema de Mãe Clara: aceitando tudo como vindo das mãos de Deus, até as pequenas chatices do dia-a-dia, o que faz com que andem sempre com um sorriso no rosto e o ofereçam a toda a gente.
Cantámos:

De Raimundo e Clara abertos à graça
Nos vem este dom, esta herança feliz:
“Onde houver o bem a fazer, que se faça”
Ao jeito do Pobre de Assis.

O acolhimento, a hospitalidade,
Carisma lindo das origens nos vem
Queremos na Igreja ser fidelidade
Semeando a Paz e o Bem.

E ainda:
Por ti, Mãe Clara dos pobres
Damos graças ao Senhor;
E com júbilo cantamos:
Glória a Deus, honra e louvor!

Cripta (Imagem recolhida em http://www.confhic.com/ )

E rezámos:
Irmã Maria Clara,
Teus olhos têm o brilho da fé, a profundidade da esperança, a ternura do Amor,
Suplica a Jesus por cada um de nós aqui presente.

Teu olhar aponta outras paragens, chama às alturas, convida a sair da vulnerabilidade,
Suplica a Jesus por todos os nossos amigos, familiares, vizinhos e por todos os povos.

Teu olhar é puro e cristalino, desafia e convida, interroga e responde,
Suplica a Jesus pelas nossas famílias, sobretudo por aquelas que vivem em maior dificuldade de harmonia, paz, gratuidade e dedicação.

Teu olhar reflete paz e ternura, serenidade e coragem, mansidão e fortaleza,
Suplica a Jesus por todos os doentes de corpo e alma e as angústias dos seus familiares.

Teu olhar lança-se no infinito,
Suplica a Jesus por todos os jovens que se interrogam vocacionalmente, por uma vocação de consagração e de matrimónio na Igreja.

Túmulo da Irmã Maria Clara

Quando a oração acabou permanecemos em silêncio ainda alguns minutos na cripta, em oração pessoal e mental. Fomos informados de que o almoço seria servido naquele momento, meia hora antes do previsto, devido ao atraso de outro grupo na viagem.
O almoço estava muito bem confecionado, a sopa era muito saborosa e o resto estava divinal.
Estômagos aconchegados pelo belo repasto, tivemos um momento livre, em que aproveitamos para conhecer o belo jardim da casa das Irmãs. É um jardim muito grande, não diria enorme mas é muito grande. Tem várias espécies de plantas e flores, com alegorias a vários momentos da vida de Cristo. Assim, apresenta-se com algumas palmeiras, simbolizando o domingo de Ramos, seguidas de algumas oliveiras (Jesus no jardim das oliveiras) cactos (coroação de espinhos) e depois inicia-se a Via-Sacra, com placas indicadoras das estações. Tem também alusões aos mistérios do Rosário: um anjo, simbolizando a anunciação, um presépio, etc.
Aqueles terrenos pertenceram a Cesário Verde, poeta do século 19, que as Irmãs compraram por baixo preço devido a problemas de herança que rodeavam a propriedade. Foi aí que a família do poeta se refugiou aquando de um surto de cólera em Lisboa. No poema “Nós”, Cesário Verde retrata a vida da sua família na quinta e descreve pormenores da vida do campo, como trabalhos de lavoura, colheita da fruta, etc…
Não tivemos tempo de percorrer todo o jardim, pois às duas horas houve a exibição de um pequeno filme sobre a vida da Irmã Maria Clara e do Padre Raimundo Beirão, intitulado “Sonhos que se cruzam” e de seguida tivemos a missa, no santuário.
A missa foi presidida pelo Padre Castro, que teve a gentileza de nos acompanhar desde Viana, e decorreu num ambiente fraternal e acolhedor.
No final da missa, como se aproximava a hora da partida, as Irmãs residentes na casa ofereceram-nos novo lanche, para o qual ainda não havia fome mas disseram-nos que embrulhássemos o que quiséssemos para comer pelo caminho. Não me fiz rogada e coloquei doce de fruta caseiro num pão escuro, que muito aprecio, o qual embrulhei para comer depois.
O doce era uma mistura de várias frutas, perguntei a uma das Irmãs (Maria Teresa, acho) e ela disse que era caseiro e tinha vindo de outra casa da congregação, não me recordo de qual. Aliás, lá é assim: as várias casas oferecem coisas umas às outras, daquilo que produzem. Também havia tangerinas, para quem quisesse comer ou levar para o caminho.
Chegados ao autocarro, a surpresa: regressaríamos por Fátima, onde faríamos uma pequena paragem. Palmas e muita alegria receberam esta notícia!
A Irmã Maria Teresa veio despedir-se ao autocarro, parece que faz sempre questão de o fazer, e depois das belas palavras que nos dirigiu também foi aplaudida: a hora era de alegria pelos belos momentos vividos e era preciso que se expandisse.
E iniciámos viagem até Fátima, com a alegria antecipada do encontro com Nossa Senhora. Estivemos 45 minutos no santuário de Fátima, rezando e agradecendo à Senhora o bom dia que tivemos e a ótima viagem que fizemos.
Ainda tive tempo de comprar um presépio para a minha coleção. E tive a alegria, no autocarro, de o Padre Castro o benzer: depois da oração do terço ele abençoou os objetos religiosos que havíamos comprado, o que muito agradecemos.
E foi assim, esta viagem a Linda-a-Pastora. Para mim foi a primeira vez, mas fiquei com imensa vontade de regressar lá, com mais tempo, para ver tudo, fotografar tudo (com nova máquina, se calhar), absorver tudo e agradecer a Mãe Clara todas as graças que me tem feito ultimamente e as que ainda me fizer.
Recordo já com saudade o ambiente acolhedor que encontrei, a paz, a tranquilidade e o silêncio que se respiram naquela casa, no jardim, em cada canto… dá a sensação de que as almas dos fundadores permanecem ali, velando por todos, habitantes e visitantes, peregrinos e fiéis que se deslocam a pedir e a agradecer graças, e animando as Irmãs na sua vocação para fazer o Bem, onde houver Bem a fazer...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

São Gonçalo de Amarante


São Gonçalo é o santo português que, sobretudo no Norte de Portugal, goza da maior devoção, logo depois de Santo António de Lisboa. Na sua História Eclesiástica de Portugal, o Padre Miguel de Oliveira diz apenas o seguinte: «S. Gonçalo de Amarante que se supõe falecido a 10 de Janeiro de 1259; o seu culto foi permitido pelo Papa Júlio III (24 de Abril de 1551) e confirmado por Pio IV (1561); Clemente X estendeu o ofício e a Missa a toda a Ordem dominicana (1671)».

Terá sido São Gonçalo uma invenção posta ao serviço de uma qualquer ideia ou propósito, ou podemos perceber o percurso da sua devoção ou do seu culto? O mais antigo documento que se refere a São Gonçalo, é um testamento de 18 de Maio de 1279 em que uma tal Maria Johannis lega os seus bens à Igreja de São Gonçalo de Amarante. Quer dizer, uns 20 anos depois da morte de São Gonçalo existia uma igreja dita «de São Gonçalo de Amarante». E há outros documentos... e escritos sobre a figura de São Gonçalo e o seu culto.

Na biografia oficial de São Gonçalo, apresentada como tal a partir do Flos Sanctorum de 1513, não há dúvidas: Gonçalo, nasceu em Tagilde, estudou rudimentos com um devoto sacerdote e frequentou depois a escola arqui-episcopal de Braga. Ordenado sacerdote foi nomeado pároco de São Paio de Vizela. Depois foi a Roma e Jerusalém; no seu regresso vendo-se desapossado do seu benefício prosseguiu um caminho de busca interior já anteriormente encetado, depois foi a experiência da vida eremítica, a pregação popular..., e logo caiu na ambiência mendicante da época, após o que se faria dominicano...

As coisas não são assim tão lineares. De qualquer modo, tenha sido padre diocesano, cónego de Santa Maria em Guimarães, beneditino ou dominicano, tenha - quase por certo - passado de uma a outra condição, nenhuma destas hipóteses esbate a riqueza e o vigor da sua figura.
Oração: Senhor, que manifestastes as vossas maravilhas no coração de bem-aventurado Gonçalo de Amarante, inflamado no amor do vosso nome, concedei-nos que, à sua imitação, tenhamos sempre o pensamento em Vós e façamos fervorosamente o que Vos é agradável. Por nosso Senhor.

(Recebi este texto por e-mail. A foto é minha, tirada a uma imagem de São Gonçalo que se enontrava na montra de uma padaria, em Amarante. A igreja estava fechada quando por lá andei em passeio, mas mesmo assim o santo quis que eu o encontrasse e trouxesse comigo...)

sábado, 8 de janeiro de 2011

Carlos Castro encontrado morto em Nova Iorque


O jornalista e cronista do CM Carlos Castro, de 65 anos, foi encontrado morto no quarto 3416 do hotel Intercontinental, em Nova Iorque, revelou o 'New York Daily News' na sua página de Internet. Segundo fontes policiais, o português foi morto e castrado, provavelmente com estilhaços de um copo de vinho.

Carlos Castro deu entrada no hotel a 29 de Dezembro, acompanhado pelo modelo português Renato Seabra, de 21 anos, que é neste momento o principal suspeito do homicídio cometido no 34º andar do hotel, situado perto de Times Square, mesmo no centro de Nova Iorque.

Renato Seabra terá saído do hotel momentos antes do corpo ter sido encontrado, tendo sido detido horas depois pelas autoridades num local próximo do crime...


(Retirado do Correio da Manhã)

Esta notícia deixou-me chocada. Carlos Castro não era uma pessoa que eu conhecesse pessoalmente, mas era alguém que eu admirava pela sinceridade e frontalidade. Não escondia a sua homossexualidade, ao contrário de outras figuras públicas que fingem ser o que não são. Ele era o que era, assim como todos somos quem somos, e ponto final.
Tenho pena pela morte horrível que teve, ninguém merece morrer assim.
Paz à sua alma.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Sobre Belo Horizonte

Este é dedicado à amiga Helô, moradora em Belo Horizonte, e a todos os mineiros amigos.


Encontrei nos meus arquivos um livro velhinho, datado de 1945, sobre Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais. Copiei algumas coisas:

A MUDANÇA DA CAPITAL

Belo Horizonte tem uma história rica de pitoresco.
A mudança da capital para aqui foi feita no meio de uma tremenda saraivada de sátiras entre o padre Correia de Almeida e Augusto de Lima. O reverendo não queria que a capital saísse de Ouro Preto e o poeta das “Contemporâneas” era o maior defensor da ideia.
O povo lia as sátiras e afivelava as malas para a mudança. Mas o ouropretano nostálgico sentia deixar a terra legendária, a “Cidade do Sonho e da Melancolia”.
Para atenuar a saudade, mandava pintar no alpendre da casa aqui edificada, paisagens de vila Rica. O próprio Governo teve pena do ouropretano e mandou construir, na Praça da Liberdade, uma miniatura do Itacolomi. Aquele gesto de ternura ingénua emocionou a população transplantada.
Essa saudade ainda existe em muitos corações. Aparece nas conversas. De vez em quando, a exclamação: “Quem nos dera aqui a água de Ouro Preto!...”


O SENSO GRAVE DA ORDEM

Quando Aarão Reis completou a planta da Capital de Minas muita gente criticou o traçado. Era geométrica demais, e tanta regularidade acabaria por tornar a cidade monótona e enfadonha! O desenho parecia, no seu conjunto, um jogo de damas. Excesso de ordem…
O povo, acostumado aos becos das velhas cidades, não acreditava que aquilo pudesse dar certo. Só muito depois aprovou a planta magnífica. É que o mineiro tem o senso grave da ordem e do equilíbrio. Um poeta, inspirando-se nessa geometria, escreveu:

Ruas retas, ruas largas
A mostrar as direções
Das mais retas atitudes
Das mais largas ambições.

O traçado das cidades, o ambiente, tem um grande poder sobre as almas. Com muito acerto escreveu Henrique Lisboa: “Belo Horizonte, a cidade das rosas e do silêncio… o ar ambiente purifica os sonhos, a tranquilidade aprofunda o trabalho do pensamento. E vem daí – quem sabe? – o equilíbrio do intelectual montanhês”.

(BELO HORIZONTE, 16ª Conferência dos Distritos Rotários do Basil, 1945)


Em 1945 o Presidente da República do Brasil era o Dr. Júlio Vargas;
O Governador do Estado de Minas Gerais era o Dr. Benedito Valadares;
O Prefeito Municipal de Belo Horizonte era o Dr. Juscelino Kubitschek;
O Presidente do Rotary Club de Belo Horizonte era Cecílio Fagundes.

Cantar os Reis

Antigamente, na noite de 5 para 6 de janeiro, juntavam-se grupos de pessoas para cantar os Reis. Cantar os Reis era andar de porta em porta, a tocar um instrumento qualquer e a cantar, normalmente, quadras alusivas aos donos das casas visitadas. A ideia era receber, com isso, algo em troca, que normalmente vinha do fumeiro ou da salgadeira dos donos de casas ricas ou alguma moedinha das casas pobres.
Quando eu era pequena isso ainda se fazia mas atualmente só o fazem grupos organizados, como os ranchos folclóricos, os escuteiros ou outros, para angariação de fundos, já não é para matar a fome.
Como se recebiam chouriços e outros produtos de fumeiro e salgadeiras, ao almoço do dia 6 fazia-se o cozido à portuguesa, com o produto dos Reis.
Há até um ditado que diz: "Os Reis pedem-se a 5 e comem-se a 6."
Eis algumas quadras cantadas nessa altura:

Dê-nos esmola pràs almas
Dê-no-la para nós também;
Deus lhe cubra de glória
Uma filhinha que tem.

Ó que casinha tão alta
Com vinte palmos de altura;
O patrão que nela mora
É o rei da formosura.

Refrão:
Flores, dolores
E lírios cantai:
Espírito nascido
Bendito sejais.

Outra cantiga:

Venha cá, senhora Dolores
Com seu raminho ao peito;
Quando vai para o amor
Pisca-lhe o olho direito.

Venha cá, senhora Emília
Raminho de salsa crua;
No meio da sua sala
Nasce o sol e põe-se a lua.

Viva o senhor Manuel
Num banquinho de cortiça;
Bote a mão ao seu fumeiro
E dê-nos uma chouriça.

Refrão:
Aqui vimos, aqui vimos
Aqui vimos, bem sabeis
Vimos dar as boas festas
E também cantar os Reis.

(Recolha de Felipa Monteverde)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Trovas antigas


AO MENINO-DEUS

Os anjos do céu
Ouvimos cantar
Glória nas alturas a Deus
E paz aos mortais.

Eia, pastorinhos, vamos
Vamos a Belém
Ver o Deus Menino
Que é fonte do bem.

Ide pressurosos
Ver o Rei dos céus
Adorai pastores
O Menino Deus.

Eia, ao Deus Infante
Nosso Salvador
Cantemos um hino
De sincero amor.

ADORAÇÃO DOS PASTORES

Correi, correi, pastores
Em coro ide adorar
Ao Infante recém-nado
Que o mundo veio salvar.

Jesus, ó terno Infante
Por que chorais assim
Bem sei tão rude inverno
Sofrendo estais por mim.

Das portas lá do império
Aqui vos trouxe o amor
Mitigue as vossas penas
O pranto meu, Senhor.

(Desconheço o autor, encontrei estes versos escritos à mão num papel já muito antigo; tem um nome escrito, Carolina Almeida Pires, mas não sei se é autora dos versos ou se apenas os transcreveu para o papel.)

domingo, 2 de janeiro de 2011

Selinho recebido


Este selo representa o reconhecimento para os blogueiros que dedicam aos seus seguidores a produção de um cantinho de amor com as suas idéias, receitas, opiniões, literaturas, cartões, entre outros.

A amiga Teresa presenteou-me com este selinho tão fofo, que agradeço (desculpe ter-lhe feito uma pequenina modificação, mas acho que assim fica melhor) e agora devo oferecê-lo também.

O problema é escolher apenas 10 pessoas, por isso desde já peço desculpa aos que não escolher, sabem que não é por mal. Vou tentar não repetir nomes escolhidos pela Teresa, para fazer com que mais pessoas recebam este selo.
Aqui vai:

Helô Spitali
Lucinha
Anna
Maria Lúcia
Isabela
Frei João
Miguel Afonso
Padre Sandro
Anorinha
Graça Gomes
Isa

Agora é só avisar os interessados. Não sei se tem mais regras, mas acho que a regra principal é continuarmos a melhorar cada vez mais os nossos blogues, para que se tornem cantinhos apreciados por cada vez mais pessoas.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Os presépios dos chineses


Neste presépio o São José está atrás, quem está ajoelhado ao pé do Menino com a Senhora é um dos Reis Magos.


Mas neste nem sequer há São José, há três Reis Magos e um pastor.

É preciso reparar bem nos presépios que estão à venda nas lojas dos chineses, antes de os comprar, principalmente se são fabricados na China. Como eles ignoram quem são e como são realmente as figuras do presépio por vezes fazem destas coisas engraçadas, que não tem piada nenhuma...

O 1º presépio não é meu mas o 2º é, e só reparei nas figuras depois de o ter há vários anos, vejam lá a minha distração!