Seja bem-vindo, visitante

Olá, Visitante. Chegou aqui, vindo sei lá de onde, quiçá cansado de tantas caminhadas e descaminhos. Pois bem, sente-se, relaxe e leia algumas destas coisinhas, vai ver que fica melhor... Um abraço da Felipa

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

OS DOIS CORAÇÕES DE AMOR


Coração de Jesus que tanto nos amais fazei que eu Vos ame de cada vez mais.
Doce Coração de Maria sede a nossa salvação.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Acto heróico de caridade em favor das almas do Purgatório

26º dia do mês das Almas

(Esta imagem mostra o inferno, é um quadro muito antigo.
As letras em cima dos buracos por onde caem as almas indicam os pecados capitais: Soberba, Avareza, Luxúria, Ira, Gula, Inveja, Preguiça.
Temos vindo a falar e a rezar pelas almas do Purgatório, mas não quis deixar de colocar aqui esta imagem para lembrar que devemos rezar muito pela conversão dos pecadores, pois pior do que o fogo do Purgatório é o fogo do inferno.)


E agora vou falar do que tinha previsto inicialmente:

Acto heróico de caridade em favor das almas do Purgatório


Este heróico acto de caridade, a benefício das almas do Purgatório, consiste numa espontânea e generosa cessão, que o fiel faz de todas as suas obras satisfatórias, enquanto vivo, e de todos os sufrágios de que puder dispor, depois de morto, formando de tudo um depósito nas mãos da Santíssima Virgem, para que de tudo seja Ela a distribuidora em favor daquelas santas almas que quiser libertar das penas do Purgatório.

Pode-se fazer este acto de coração, dirigindo à Virgem esta intenção, ou seguindo esta fórmula:

Ó Maria, Mãe de Misericórdia, eu deposito em Vossas mãos, em favor das almas do Purgatório, todas as minhas obras satisfatórias, e as que os outros aplicarem por mim na vida, na morte e depois da minha morte, abandonando-me completamente à compaixão do Vosso Coração Maternal. Ámen.

Esta cessão é um acto de caridade perfeita, que não só não prejudica a quem o fizer mas o enriquece de maior mérito, pela caridade, que é a alma e a rainha de todas as virtudes.

Há indulgências, mas como eu não percebo nada disso nem sei se serão mesmo aplicadas nem sequer as menciono aqui.

Há anos que fiz este oferecimento, renovado de vez em quando, e nunca me arrependi, pois só tenho sido benefeciada com imensas graças de Nossa Senhora, que a todos ama por igual.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Chama de Amor do Imaculado Coração de Maria


15º DIA DO MÊS DAS ALMAS

Estes são os livros que leio de vez em quando e que me ajudam na devoção às almas do purgatório. O mais recente que comprei é o Manuscrito do Purgatório, mas do que vou falar aqui é deste:
Há uns anos, ainda eu era adolescente, veio parar às minhas mãos um livrinho sobre a Chama de Amor do Imaculado Coração de Maria, livrinho esse que emprestei e fiquei sem ele.
Há três ou quatro anos voltei a encontrá-lo à venda e comprei-o. Trata-se do resumo das palavras de Jesus e de Sua Mãe a uma senhora da Hungria, uma pobre viúva, mãe de seis filhos. Recomendaram-lhe que espalhasse a Chama de Amor do Imaculado Coração de Maria pelo mundo, através da qual Jesus prometia imensa graças, para fazer bem aos homens e às almas.
Jesus deu-lhe recomendações para várias intenções, uma para cada dia da semana, mas a que me chamou a atenção foi a das segundas-feiras. Constava de jejum, a pão e água, para libertar a alma de um sacerdote do purgatório, apelando à Chama de Amor do Imaculado Coração de Maria.


Nesse tempo eu tinha 16 anos mas a minha devoção às Almas do Purgatório já existia, acentuando-se nessa altura. Fiz alguns jejuns, mas depois abandonei essa prática por não conseguir fazê-la em privado e ser constantemente ridicularizada ou tentada a parar com isso. E os anos passaram…
Este mês voltei a ler esse livrinho, aliás, já o li em Outubro enquanto ia tentando ganhar ideias para esta caminhada de oração que iniciámos. E fiz o jejum logo no primeiro dia do mês, o dia de Todos-os-Santos.
Na semana passada voltei a fazê-lo e hoje também estou a tentar; e digo tentar porque só ao final do dia saberei se o consegui fazer, pois as tentações são muitas e a carne é fraca. Peço, no entanto, ajuda às almas do purgatório e sei que elas me ajudarão neste sacrifício por elas.
Não faço esta divulgação para glória própria (normalmente sou discreta e só em casa se apercebem de que faço o jejum, embora não saibam por quê) mas para dar a conhecer esta boa prática pelas almas, pois acredito que com isso estou a fazer o bem.
Aconselho a leitura do livrinho. Apesar de no início ter algumas imprecisões quanto a datas dos acontecimentos, depois segue-se um relato das recomendações de Jesus e de Nossa Senhora que não devem ser ignoradas.
Claro que ninguém está obrigado a acreditar nelas, mas o coração de cada um saberá o que fazer.


Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso
Entre os esplendores da Luz perpétua.

Que descansem em paz,
Ámen.

domingo, 7 de novembro de 2010

Um poema de São João da Cruz


Este é São João da Cruz,
um grande santo e Doutor da Igreja.
Tinha a ânsia do sofrimento por Cristo.
Carmelita, fundador dos Descalços sob a orientação e protecção de Santa Teresa de Jesus.
Foi também poeta.
Escreveu poemas que exaltam o amor.
Este é um deles e é belíssimo:

Ó Noite que guiaste!
ó Noite amável mais do que a alvorada!
ó Noite que juntaste
Amado com amada,
amada nesse Amado transformada!

No meu peito florido,
que inteiro para ele se guardava,
quedou adormecido
do prazer que eu lhe dava,
e a brisa no alto cedro suspirava.

Da torre a brisa amena,
quando eu a seus cabelos revolvia,
com fina mão serena
a meu colo feria,
e todos meus sentidos suspendia.

Quedei-me e me olvidei,
e o rosto reclinei sobre o do Amado:
tudo cessou, me dei,
deixando meu cuidado
por entre as açucenas olvidado.


sábado, 6 de novembro de 2010

Este blog nasceu há um ano!

Cântico a São Nuno de Santa Maria


São Nuno de Santa Maria
É com alegria
Que estamos aqui (Bis)
A Deus nós vamos rezar
E O vamos louvar
Por meio de ti (Bis)

São Nuno, santo português
Que milagres fez
No meio de nós (Bis)
E hoje, que é o teu dia
Com muita alegria
Erguemos a voz (Bis)

Erguemos a voz a cantar
Para a Deus louvar
Por meio de ti (Bis)
São Nuno de Santa Maria
Que grande alegria
Que é estarmos aqui (Bis)

(Felipa Monteverde)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Uma malga de água

3º dia do mês das Almas



Ontem assisti à celebração da Missa do dia de Todos-os-Santos, que se realizou, como sempre, no cemitério. Veio um pregador de fora como de costume, para o sermão. E ele começou, precisamente, por falar do sítio onde estava, o cemitério, e das sepulturas.
Nas sepulturas o que lhe chamou a atenção não foram os bonitos arranjos de flores, que havia em todas, mas outra coisa que também havia em todas: uma malga com água.


Disse ele que, quando entrou no campo santo, viu uma malga com água numa sepultura e pensou que era feitio; depois viu outra, e outra, e outra… verificou com surpresa que todas tinham uma malga com água, umas maiores, outras mais pequenas, de diversas formas e feitios. E quando lhe explicaram para que era, ele achou uma ideia muito bonita.


A água da malga, ou tigela, serve para benzer. Quando visitamos uma sepultura, ao chegar molhamos a mão e dizemos mentalmente: “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo…” enquanto aspergimos a sepultura; depois rezamos umas orações. Na despedida é igual, mas eu digo “Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso…”
Desde sempre vi as malgas com água nas sepulturas. A meio do cemitério tem uma pia, a pia da água benta, onde antigamente o abade benzia a água no dia de Todos-os-Santos, durante a celebração da Santa Missa. Com a chegada de novo pároco deixou-se de fazer a cerimónia de bênção da água da pia, mas as tigelas continuam a ser cheias com água todos os sábados.
Eu pensava que havia isso em todos os cemitérios, mas pelas palavras do pregador parece que não, que é só na minha terra.


O padre pregador salientou as qualidades da água, como símbolo do Baptismo, em cima da sepultura.
“Fomos baptizados em Cristo e a água recorda que fomos revestidos de vestes brancas, que sujamos ao longo da vida e que precisamos lavar, para irmos ter com Deus. Por isso existe o Purgatório, para a purificação da alma, para a lavagem da nossa veste branca. E a malga da água em cima da sepultura significa precisamente isso: iniciamos a nossa vida em Deus com água, através do Baptismo, e terminamos tendo na sepultura a lembrança desse momento em que o sacerdote nos revestiu de vestes brancas; esperando o tempo necessário no Purgatório para que essa veste fique de novo limpa e possamos ver a Deus, que tanto ansiamos. A malga da água dá a certeza dessa ida para Deus, pois se fomos baptizados em Cristo com Ele ressuscitaremos…”
Foram mais ou menos estas as palavras do pregador acerca da água; falou de outras coisas também, foi um bonito e intenso sermão, mas o que disse acerca da água foi o que eu gravei mais no meu
peito, pois tinha andado a manhã toda com este cântico na ideia: “Esta é a geração dos que procuram o Senhor, dos que vestiram túnicas brancas…”

(Depois de publicar esta mensagem recebi em jeito de comentário, de alguém que não se quis identificar, esta explicação. Copio-a para aqui, para uma melhor leitura:

"A água (benta, se possível) junto de uma sepultura recorda-nos que ali se encontra sepultado um cristão!
Acho muito piedoso e caridoso a aspersão dum túmulo com água. Há aí uma relação de fé e a afirmação da ressurreição.
A água do Baptismo lava-nos, regenera-nos e dá-nos a Vida. Se é certo que no Baptismo nos revestem com a veste branca, também é certo que a sujamos. E que a devemos lavar no sacramento da confissão. E por fim o Sangue do Cordeiro derramado gratuitamente por todos nós, é quem há-de lavar-nos e merecer-nos a morada eterna, a comunhão com os Santos, a visão face a face do nosso Deus.")

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Às Almas do Purgatório


Ó Almas do Purgatório
Que já fostes como eu
Vou pedir a Deus por vós
Para irdes para o céu.

Alminhas dos meus defuntos
Eu por vós peço a Deus
Que deixeis o Purgatório
Para irdes para os Céus.

Ó Almas do Purgatório
Que vos preparais pró Céu
Vós por mim e eu por vós
Rogaremos ao bom Deus.

Alminhas do Purgatório
Aquelas que estão mais sós
Se ninguém de vós se lembra
Peço eu a Deus por vós.

P’las Almas do Purgatório
As que mais tenho amor
E p’las mais abandonadas
Por todas peço ao Senhor.

(Felipa Monteverde)