Je suis très fatigué
Et je ne comprends pas
Pourquoi je suis de cette mode, fatigué e triste.
J’espère toujours
Pour quelque chose ou quelque un
Que me anime e me aime.
Moi j’aime la vie
Mais la vie me brise e me déprime
A tout le temps.
Moi j’aime d’écrire
Mais avant d’écrire
J’ai à besoin de espoir e d’amour…
Si je n’ai l’espoir et l’amour
Je ne pou pas d’écrire.
Et je suis triste pars que je n’écrire rien…
(Felipa Monteverde)
Seja bem-vindo, visitante
Olá, Visitante. Chegou aqui, vindo sei lá de onde, quiçá cansado de tantas caminhadas e descaminhos. Pois bem, sente-se, relaxe e leia algumas destas coisinhas, vai ver que fica melhor... Um abraço da Felipa
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Advento
“Preparai os caminhos do Senhor, endireitai as suas veredas…”
(do livro de Isaías)
Advento, tempo de preparação para a chegada do Senhor.
Lavemos e perfumemos a alma com a leitura dos santos Evangelhos, com o sacramento da Penitência e abrindo o nosso coração ao amor fraterno e à alegria da ansiedade pela chegada do Rei dos Reis…
"ELE está pra chegar..."
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Madalena
Descai o sol... nos olivais do monte
Recolhe o gado o pastor. Das largas eiras
Vêm vindo as filhas de Jacob à fonte
Com seu rítmico andar entre as palmeiras.
Um rouxinol suspira no loureiro
É essa hora do ocaso meiga e terna
Em que o sol busca o mar como um boieiro
Que vem beber à boca da cisterna.
Madalena em Betânia desatando
Seu cabelo, qual fúlgido lençol
Limpa os pés do Rabi, humilde olhando
Seus olhos cheios de domínio e sol.
Um pescador trigueiro das baías
Deitando a rede diz, olhando o rio
Quando virá o lúcido Messias
Quem é este Rabi loiro e sombrio?
Mas Madalena, num amargo choro
Limpa os pés do Rabi, cheia de amor
Com seus longos cabelos feitos de oiro
E baixinho murmura: é meu Senhor.
O sol morreu... nos olivais do monte
Rompe virgem o luar. Às largas eiras
Vão saindo as filhas de Jacob da fonte
Com seu rítmico andar entre as palmeiras.
Frei Hermano da Câmara
(Escrevi a letra ouvindo a canção, espero tê-la ouvido bem. O problema é saber a pontuação correcta, mas cada um que use a imaginação.)
Recolhe o gado o pastor. Das largas eiras
Vêm vindo as filhas de Jacob à fonte
Com seu rítmico andar entre as palmeiras.
Um rouxinol suspira no loureiro
É essa hora do ocaso meiga e terna
Em que o sol busca o mar como um boieiro
Que vem beber à boca da cisterna.
Madalena em Betânia desatando
Seu cabelo, qual fúlgido lençol
Limpa os pés do Rabi, humilde olhando
Seus olhos cheios de domínio e sol.
Um pescador trigueiro das baías
Deitando a rede diz, olhando o rio
Quando virá o lúcido Messias
Quem é este Rabi loiro e sombrio?
Mas Madalena, num amargo choro
Limpa os pés do Rabi, cheia de amor
Com seus longos cabelos feitos de oiro
E baixinho murmura: é meu Senhor.
O sol morreu... nos olivais do monte
Rompe virgem o luar. Às largas eiras
Vão saindo as filhas de Jacob da fonte
Com seu rítmico andar entre as palmeiras.
Frei Hermano da Câmara
(Escrevi a letra ouvindo a canção, espero tê-la ouvido bem. O problema é saber a pontuação correcta, mas cada um que use a imaginação.)
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Pedi à vida
Pedi à vida que me protegesse
quando me senti a naufragar;
Ela respondeu: que não temesse
que meus sonhos haveriam de boiar...
(Felipa Monteverde)
quando me senti a naufragar;
Ela respondeu: que não temesse
que meus sonhos haveriam de boiar...
(Felipa Monteverde)
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Conversas a sós...
Toda a nossa vida é um pequeno grão de areia, se compararmos com o infinito do Universo. A questão é saber se somos areia de um árido deserto ou de uma paradisíaca praia...
Às vezes é necessário isolarmo-nos do mundo para escutarmos a voz de Deus dentro do nosso coração...
Ter Deus no coração é transportar o amor na alma, ter o Céu dentro do peito e arder em branca chama....
(Felipa Monteverde)
Às vezes é necessário isolarmo-nos do mundo para escutarmos a voz de Deus dentro do nosso coração...
Ter Deus no coração é transportar o amor na alma, ter o Céu dentro do peito e arder em branca chama....
(Felipa Monteverde)
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
A história preferida do Zezé
Esta é a história que o Zezé ouviu vezes sem conta, a que ele escolhia quando a mãe contava uma historinha para os filhos, antes de adormecer. Para o Zezé, esta era a mais bonita das histórias.
Era uma vez um menino que queria um carrinho, mas a mãe dizia que não lhe dava um carrinho, porque ele o estragaria. Ele prometia que não, que não estragaria o carrinho, mas a mãe dizia que não acreditava nisso, que ele de certeza que estragaria o carrinho.
Um dia a mãe foi à cidade e, para espanto do menino, trouxe de lá um lindo carrinho. E deu esse carrinho ao menino, que nem queria acreditar.
- É para mim? - perguntou.
- É, sim. - respondeu a mãe.
O menino ficou tão contente! Deu um beijo à mãe e foi logo a correr chamar pelo seu amigo João Pedro, para brincar com ele e com o seu carrinho.
Brincaram, brincaram, até que chegou a hora de o João Pedro ir para a sua casa e o menino teve de arrumar o carrinho e ir jantar.
À noite, na cama, adormeceu o menino tranquilamente, abraçado ao seu carrinho.
(Há 18 anos eras uma pequena coisinha nos meus braços, hoje és um rapagão. Feliz aniversário, meu filho, e que Deus te proteja e abençoe).
O menino que queria um carrinho
Era uma vez um menino que queria um carrinho, mas a mãe dizia que não lhe dava um carrinho, porque ele o estragaria. Ele prometia que não, que não estragaria o carrinho, mas a mãe dizia que não acreditava nisso, que ele de certeza que estragaria o carrinho.
Um dia a mãe foi à cidade e, para espanto do menino, trouxe de lá um lindo carrinho. E deu esse carrinho ao menino, que nem queria acreditar.
- É para mim? - perguntou.
- É, sim. - respondeu a mãe.
O menino ficou tão contente! Deu um beijo à mãe e foi logo a correr chamar pelo seu amigo João Pedro, para brincar com ele e com o seu carrinho.
Brincaram, brincaram, até que chegou a hora de o João Pedro ir para a sua casa e o menino teve de arrumar o carrinho e ir jantar.
À noite, na cama, adormeceu o menino tranquilamente, abraçado ao seu carrinho.
(Há 18 anos eras uma pequena coisinha nos meus braços, hoje és um rapagão. Feliz aniversário, meu filho, e que Deus te proteja e abençoe).
Lembranças
Às vezes
sinto-me perdida entre lembranças
que estremecem no meu peito e querem de lá sair
mas são lembranças enterradas tão profundamente
que não consigo alcançá-las para as expulsar de mim...
São recordações
de ocasiões e de momentos tão sombrios
que o meu coração as rejeitou e enterrou
entre os mistérios mal adormecidos que me encaminhavam para ti
e transformaram o amor em algo negro
tão misterioso e ténue como o sonho em que eu dormia.
E a minha alma chora sem parar
só por não mais conseguir revisitar esses momentos...
esses momentos hoje amargos e confusos
mas que outrora me fizeram tão feliz
quando ignorava as atracções e descaminhos
que te afastavam para sempre dos meus braços...
(Felipa Monteverde)
sinto-me perdida entre lembranças
que estremecem no meu peito e querem de lá sair
mas são lembranças enterradas tão profundamente
que não consigo alcançá-las para as expulsar de mim...
São recordações
de ocasiões e de momentos tão sombrios
que o meu coração as rejeitou e enterrou
entre os mistérios mal adormecidos que me encaminhavam para ti
e transformaram o amor em algo negro
tão misterioso e ténue como o sonho em que eu dormia.
E a minha alma chora sem parar
só por não mais conseguir revisitar esses momentos...
esses momentos hoje amargos e confusos
mas que outrora me fizeram tão feliz
quando ignorava as atracções e descaminhos
que te afastavam para sempre dos meus braços...
(Felipa Monteverde)
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domingo, 22 de novembro de 2009
Da Epístola Universal do Apóstolo Tiago
Capítulo 1
3 - Sabendo que a prova da vossa fé obra a paciência.
4 - Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.
5 - E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá, liberalmente, e o não lança em rosto.
6 - Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte.
13 - Ninguém, sendo tentado, diga: "de Deus sou tentado"; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
14 - Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.
19 - ...todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.
20 - Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.
26 - Se algum entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã.
Capítulo 2
10 - Qualquer que guarda a Lei, e tropeçar num só ponto, tornou-se culpado de todos.
11 - Porque, Aquele que disse: "não cometerás adultério", também disse: "não matarás". Se tu, pois, não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da Lei.
3 - Sabendo que a prova da vossa fé obra a paciência.
4 - Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.
5 - E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá, liberalmente, e o não lança em rosto.
6 - Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte.
13 - Ninguém, sendo tentado, diga: "de Deus sou tentado"; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
14 - Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.
19 - ...todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.
20 - Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.
26 - Se algum entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã.
Capítulo 2
10 - Qualquer que guarda a Lei, e tropeçar num só ponto, tornou-se culpado de todos.
11 - Porque, Aquele que disse: "não cometerás adultério", também disse: "não matarás". Se tu, pois, não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da Lei.
Hoje é domingo
Ontem comprei duas imagens do Menino Jesus, para a minha colecção. O Menino Jesus é a minha paixão e tenho-O em vários tamanhos.
Há dois símbolos da minha religião que eu adoro: a Cruz de Cristo e o Menino Jesus. O Menino torna-me mais compreensiva, mais atenta aos outros, menos egoísta. A Cruz lembra-me o sacrifício do Redentor e torna-me mais humilde, altruísta e menos vaidosa.
Hoje é domingo. Ao domingo eu vou à missa.
Não me importam as críticas que esta afirmação possa gerar; não pretendo impor o meu catolicismo a ninguém, mas não me acobardo ou envergonho por o ser.
VIVA JESUS! Que Deus abençoe a todos que lêem estas palavras, eu amo vocês!
Parece pieguice, mas hoje sinto-me cheia de amor pra dar (estou a ser sincera). É o resultado da presença do Menino Jesus, certamente!
Um abraço para todos, em Cristo Jesus. Bem-hajam.
Há dois símbolos da minha religião que eu adoro: a Cruz de Cristo e o Menino Jesus. O Menino torna-me mais compreensiva, mais atenta aos outros, menos egoísta. A Cruz lembra-me o sacrifício do Redentor e torna-me mais humilde, altruísta e menos vaidosa.
Hoje é domingo. Ao domingo eu vou à missa.
Não me importam as críticas que esta afirmação possa gerar; não pretendo impor o meu catolicismo a ninguém, mas não me acobardo ou envergonho por o ser.
VIVA JESUS! Que Deus abençoe a todos que lêem estas palavras, eu amo vocês!
Parece pieguice, mas hoje sinto-me cheia de amor pra dar (estou a ser sincera). É o resultado da presença do Menino Jesus, certamente!
Um abraço para todos, em Cristo Jesus. Bem-hajam.
sábado, 21 de novembro de 2009
As cartas
Sentei-me à secretária para responder a uma carta e percebi que há muito tempo não fazia essa tarefa, tão vulgar antigamente.
Actualmente andamos tão ocupados que deixámos de lado as cartas, andamos tão atarefados que tentamos simplificar tudo, para podermos fazer cada vez mais coisas em menos tempo.
Deixámos de escrever cartas, agora enviamos mails ou SMS...
Deixámos de lado a pieguice de escolher o papel, em função da pessoa a quem era dirigida a carta...
Deixámos de lado o tempo passado a responder a cartas, das quais ficávamos à espera de resposta na volta do correio...
Deixámos de lado o romantismo de sofrer pela demora na resposta ansiada...
Deixámos de lado a ansiedade em receber essa mesma resposta, tantas vezes contrária ao que desejáramos...
Deixámos tanta coisa de lado, arrumada no sótão dos tempos passados, dentro da arca das lembranças, que uma simples resposta a uma carta que hoje tive de fazer (mas era uma carta profissional, técnica), despoletou em mim a nostalgia e a vontade de querer receber uma carta de verdade.
Por isso estou a escrever esta missiva e vou enviá-la a um amigo, a ver se recebo resposta.
E se me enganar no endereço?
E se ele demorar a responder?
Que sensação maravilhosa, esta ansiedade em receber uma carta... Será que vou ficar desiludida com a resposta?
Será que vou ter resposta?
(Felipa Monteverde)
Actualmente andamos tão ocupados que deixámos de lado as cartas, andamos tão atarefados que tentamos simplificar tudo, para podermos fazer cada vez mais coisas em menos tempo.
Deixámos de escrever cartas, agora enviamos mails ou SMS...
Deixámos de lado a pieguice de escolher o papel, em função da pessoa a quem era dirigida a carta...
Deixámos de lado o tempo passado a responder a cartas, das quais ficávamos à espera de resposta na volta do correio...
Deixámos de lado o romantismo de sofrer pela demora na resposta ansiada...
Deixámos de lado a ansiedade em receber essa mesma resposta, tantas vezes contrária ao que desejáramos...
Deixámos tanta coisa de lado, arrumada no sótão dos tempos passados, dentro da arca das lembranças, que uma simples resposta a uma carta que hoje tive de fazer (mas era uma carta profissional, técnica), despoletou em mim a nostalgia e a vontade de querer receber uma carta de verdade.
Por isso estou a escrever esta missiva e vou enviá-la a um amigo, a ver se recebo resposta.
E se me enganar no endereço?
E se ele demorar a responder?
Que sensação maravilhosa, esta ansiedade em receber uma carta... Será que vou ficar desiludida com a resposta?
Será que vou ter resposta?
(Felipa Monteverde)
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Gratidão
Às vezes sinto vontade de olhar o céu e dizer apenas: Obrigada, Senhor!
Sinto vontade de agradecer, embora não saiba bem quais os motivos que me tornam grata.
Sinto essa sensação de gratidão e agradeço. E depois sinto-me feliz e contente, como se tivesse cumprido uma tarefa da qual recebi retribuição...
Sinto vontade de agradecer, embora não saiba bem quais os motivos que me tornam grata.
Sinto essa sensação de gratidão e agradeço. E depois sinto-me feliz e contente, como se tivesse cumprido uma tarefa da qual recebi retribuição...
Acordo...
Todos os dias acordo prisioneira de sentidos. Sinto-me presa ao sentido de viver perto de ti, ao sentido de te amar perdidamente e te entregar tudo que sou...
Acordo... mas permaneço adormecida no meu peito, ninfa isolada num casulo de ilusões e irrealidades, recebidas de um amor errante e inseguro como o teu...
Acordo... mas ando todo o dia sonambulando por aí, espírito difuso e caminheiro de ilusões e desencontros, vaga morta de maré a acontecer...
Acordo... mas parte do meu ser continuará dormindo, todo o dia e toda a vida, nesta vida e neste tempo que me fogem ao encontro de alguém que não conheço e que és tu...
(Felipa Monteverde)
Acordo... mas permaneço adormecida no meu peito, ninfa isolada num casulo de ilusões e irrealidades, recebidas de um amor errante e inseguro como o teu...
Acordo... mas ando todo o dia sonambulando por aí, espírito difuso e caminheiro de ilusões e desencontros, vaga morta de maré a acontecer...
Acordo... mas parte do meu ser continuará dormindo, todo o dia e toda a vida, nesta vida e neste tempo que me fogem ao encontro de alguém que não conheço e que és tu...
(Felipa Monteverde)
Considerações sobre o amor
Amar é sofrer, dizem... mas também é alegria, carinho, ternura, paixão, tolerância, compreensão
e, principalmente, é um friozinho na barriga que se sente, como se estivéssemos à beira de um abismo e soubéssemos que nos atiraríamos sem hesitação, se necessário fosse...
O amor é tudo o que se deseja, mas pode trazer tudo o que não se quer. É preciso cuidado na escolha que fazemos quando entregamos o nosso coração, para que o sofrimento que esse amor possa trazer seja menor, bem menor, do que todas as alegrias que certamente nos trará...
e, principalmente, é um friozinho na barriga que se sente, como se estivéssemos à beira de um abismo e soubéssemos que nos atiraríamos sem hesitação, se necessário fosse...
O amor é tudo o que se deseja, mas pode trazer tudo o que não se quer. É preciso cuidado na escolha que fazemos quando entregamos o nosso coração, para que o sofrimento que esse amor possa trazer seja menor, bem menor, do que todas as alegrias que certamente nos trará...
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terça-feira, 17 de novembro de 2009
Divagando...
Fiquei contente sem motivo algum, apenas vi o sol raiar
e soube nessa hora matutina que a vida vale a pena ser vivida...
pois viver é ser alguém, ainda que esse alguém
seja matéria adormecida.
Se sonhar é ter o mundo ao nosso gosto
acordar é viajar para o desconhecido espaço das estrelas
e perceber então que o sol adormeceu...
com a cabeça no regaço delas.
Eu queria ser estrela, ser um astro
mas apenas sou candeiazinha a alumiar
o caminho por onde irás passar...
um lampião velhinho e gasto.
Escrevo a noite e canto o dia, e o mundo é apenas
sonho e fado em que a minh'alma se enterrou...
sepultura negra e fria, campa rasa em solo de ervas
onde a vida se escondeu e me deixou.
Acordei dentro do tempo
e tinha adormecido dentro do teu coração...
agora vivo à espera de voltar a adormecer
mas a distância afastou-me do teu peito
e libertou da tua a minha mão.
(Felipa Monteverde)
e soube nessa hora matutina que a vida vale a pena ser vivida...
pois viver é ser alguém, ainda que esse alguém
seja matéria adormecida.
Se sonhar é ter o mundo ao nosso gosto
acordar é viajar para o desconhecido espaço das estrelas
e perceber então que o sol adormeceu...
com a cabeça no regaço delas.
Eu queria ser estrela, ser um astro
mas apenas sou candeiazinha a alumiar
o caminho por onde irás passar...
um lampião velhinho e gasto.
Escrevo a noite e canto o dia, e o mundo é apenas
sonho e fado em que a minh'alma se enterrou...
sepultura negra e fria, campa rasa em solo de ervas
onde a vida se escondeu e me deixou.
Acordei dentro do tempo
e tinha adormecido dentro do teu coração...
agora vivo à espera de voltar a adormecer
mas a distância afastou-me do teu peito
e libertou da tua a minha mão.
(Felipa Monteverde)
Recordação
Passeio a mente entre os abismos da memória e perco-me no espaço em que te escondi
Procuro recordar tantas marés, tantos encontros
mas a praia esvaneceu-se na neblina
e o nevoeiro ocultou o nosso amor...
(Felipa Monteverde)
Procuro recordar tantas marés, tantos encontros
mas a praia esvaneceu-se na neblina
e o nevoeiro ocultou o nosso amor...
(Felipa Monteverde)
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Quando...
Quando a manhã rompe o véu da noite escura, descubro que tudo é luz e infinito.
Quando o Sol acorda a Terra e a alumia, percebo que a luz é vida eterna.
Quando a chuva molha a Terra sequiosa, compreendo a avidez do meu olhar...
e quando o mar é sonho e horizonte, descubro toda a dor de te perder...
(Felipa Monteverde)
Quando o Sol acorda a Terra e a alumia, percebo que a luz é vida eterna.
Quando a chuva molha a Terra sequiosa, compreendo a avidez do meu olhar...
e quando o mar é sonho e horizonte, descubro toda a dor de te perder...
(Felipa Monteverde)
domingo, 15 de novembro de 2009
Hoje...
Hoje andei ao vento e à chuva mas era mentira. Apenas meu olhar te recordava e eu sofria...
(Felipa Monteverde)
(Felipa Monteverde)
sábado, 14 de novembro de 2009
Peregrinação
Hoje fiz uma peregrinação, a pé, a um santuário mariano. Foi uma caminhada de quatro horas, mais ou menos, e foi muito edificante.
Gosto de fazer este tipo de caminhada pois convive-se com outras pessoas, conversa-se, reza-se, etc. O grupo era unido, o que é muito bom também.
O santuário era o de Nossa Senhora Aparecida, em Balugães, um santuário pequenino se o compararmos com Fátima, por exemplo, mas onde nem por isso se deixa de sentir o espírito de Deus.
Ao chegar ao cimo do monte e entrar na capelinha, onde uma imagem de João Mudo está defronte da de Nossa Senhora (João Mudo era um rapaz a quem Nossa Senhora apareceu e curou da sua mudez) sente-se o alívio pela jornada feita e a vontade de ajoelhar e rezar.
Nas terras vizinhas há o costume de fazer a peregrinação a pé ao santuário, em pagamento de graças recebidas ou então como uma forma de fazer um pedido à Senhora.
Haja fé ou não, a verdade é que todos os anos passam por esse santuário centenas de pessoas, das mais diversas idades e estratos sociais. Uns vão a pé, outros de automóvel ou autocarro, mas todos ali vão para venerar a Senhora Aparecida em Balugães.
No final da caminhada, já no santuário, rezámos o terço com a meditação dos mistérios. E, no alto daquele monte, rezando o terço ao ar livre com aquele pequeno grupo de pessoas, eu senti que a Senhora nos abençoava.
Idiotices? Talvez, mas sabem bem!...
Gosto de fazer este tipo de caminhada pois convive-se com outras pessoas, conversa-se, reza-se, etc. O grupo era unido, o que é muito bom também.
O santuário era o de Nossa Senhora Aparecida, em Balugães, um santuário pequenino se o compararmos com Fátima, por exemplo, mas onde nem por isso se deixa de sentir o espírito de Deus.
Ao chegar ao cimo do monte e entrar na capelinha, onde uma imagem de João Mudo está defronte da de Nossa Senhora (João Mudo era um rapaz a quem Nossa Senhora apareceu e curou da sua mudez) sente-se o alívio pela jornada feita e a vontade de ajoelhar e rezar.
Nas terras vizinhas há o costume de fazer a peregrinação a pé ao santuário, em pagamento de graças recebidas ou então como uma forma de fazer um pedido à Senhora.
Haja fé ou não, a verdade é que todos os anos passam por esse santuário centenas de pessoas, das mais diversas idades e estratos sociais. Uns vão a pé, outros de automóvel ou autocarro, mas todos ali vão para venerar a Senhora Aparecida em Balugães.
No final da caminhada, já no santuário, rezámos o terço com a meditação dos mistérios. E, no alto daquele monte, rezando o terço ao ar livre com aquele pequeno grupo de pessoas, eu senti que a Senhora nos abençoava.
Idiotices? Talvez, mas sabem bem!...
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
À Mãe do Céu
Mãe do Céu, terna Senhora
que olhas, do alto, a Terra
conforta os pobres, os tristes
os despojados da guerra.
Lembra-Te, Mãe admirável
que todos somos Teus filhos
somos irmãos de Jesus
apesar de tão indignos.
Mãe do Céu, nossa Rainha
Senhora terna e bela
confortai-nos na ansiedade
sede nossa branca estrela
A alumiar os caminhos
dos que seguem a Jesus;
Senhora, mesmo indignos
deixa-nos ver Tua luz
Sê a nossa estrela-guia
sê o nosso lampião
alumia a nossa vida
e o nosso coração...
(Felipa Monteverde)
que olhas, do alto, a Terra
conforta os pobres, os tristes
os despojados da guerra.
Lembra-Te, Mãe admirável
que todos somos Teus filhos
somos irmãos de Jesus
apesar de tão indignos.
Mãe do Céu, nossa Rainha
Senhora terna e bela
confortai-nos na ansiedade
sede nossa branca estrela
A alumiar os caminhos
dos que seguem a Jesus;
Senhora, mesmo indignos
deixa-nos ver Tua luz
Sê a nossa estrela-guia
sê o nosso lampião
alumia a nossa vida
e o nosso coração...
(Felipa Monteverde)
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Eu trazia comigo
Eu trazia comigo a desventura
de ignorar o medo e o prazer
que me daria o amar-te tanto, esta ternura
que por ti sinto e sofro...
e quero ter a tua alma junto à minha
morando numa humilde casinha
bem defronte ao mar...
que nos meus olhos vai a praia encher.
(Felipa Monteverde)
de ignorar o medo e o prazer
que me daria o amar-te tanto, esta ternura
que por ti sinto e sofro...
e quero ter a tua alma junto à minha
morando numa humilde casinha
bem defronte ao mar...
que nos meus olhos vai a praia encher.
(Felipa Monteverde)
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Ilusão
Deitei um dia ao mar o meu sorriso
a ver o que trazia na maré
a ver se me trazia o sal que piso
nas lágrimas de um mau sonho que não é
senão o verbo amar desconjugado
senão a solidão e a desventura
trazidas na maré de um mau-olhado
que à costa deu sem forma ou figura.
E o meu sorriso nadou em negras águas
subiu às ondas, derrubou marés
mas perdeu-se por fim nas minhas mágoas
trazidas na ignorância de quem és:
se és sonho ou navio ou futuro
se és assombração ou alegria
se és sonho mau em que me aventuro
ou simplesmente pura fantasia...
(Felipa Monteverde)
a ver o que trazia na maré
a ver se me trazia o sal que piso
nas lágrimas de um mau sonho que não é
senão o verbo amar desconjugado
senão a solidão e a desventura
trazidas na maré de um mau-olhado
que à costa deu sem forma ou figura.
E o meu sorriso nadou em negras águas
subiu às ondas, derrubou marés
mas perdeu-se por fim nas minhas mágoas
trazidas na ignorância de quem és:
se és sonho ou navio ou futuro
se és assombração ou alegria
se és sonho mau em que me aventuro
ou simplesmente pura fantasia...
(Felipa Monteverde)
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Quando a noite vem...
Quando a noite vem, deixo que a minha alma durma
entre os sonhos desmentidos pelo som do verbo amar...
Que amar é tão forte como o vento
o vento que espalha os meus sentidos por sobre as águas do mar...
(Felipa Monteverde)
entre os sonhos desmentidos pelo som do verbo amar...
Que amar é tão forte como o vento
o vento que espalha os meus sentidos por sobre as águas do mar...
(Felipa Monteverde)
Dorme na noite o sentido
Dorme na noite o sentido
que dei ao meu coração
sossegado, adormecido
nesta sã escuridão
que me afasta os temores
que me aproxima a saudade
dos meus distantes amores
dos dias da mocidade
em que brincava na rua
em que plantava jardins
em que era dona da lua
entre anjos e querubins
e passeava na vida
como quem vive a brincar
como quem sabe a partida
mas tem ânsias de ficar
no tempo que tudo esquece
no tempo que tudo dá
aos sentidos de quem tece
teias onde morrerá...
(Felipa Monteverde)
que dei ao meu coração
sossegado, adormecido
nesta sã escuridão
que me afasta os temores
que me aproxima a saudade
dos meus distantes amores
dos dias da mocidade
em que brincava na rua
em que plantava jardins
em que era dona da lua
entre anjos e querubins
e passeava na vida
como quem vive a brincar
como quem sabe a partida
mas tem ânsias de ficar
no tempo que tudo esquece
no tempo que tudo dá
aos sentidos de quem tece
teias onde morrerá...
(Felipa Monteverde)
sábado, 7 de novembro de 2009
Grito
Já o tempo nasceu e eu morri
deixei a minha alma ir-se embora
vi-a partir e nada fiz ou disse
e ela foi-se, foi-se daqui fora...
E eu triste fiquei, morta e seca
de lágrimas choradas na saudade
em que a vida me embala e me empresta
salgadas gotas da imensidade
em que mergulho sem molhar os pés
em que navego e nunca sei a rota
em que espero o barco e a força das marés
e apenas oiço gritos de uma gaivota
que me traz o destino de não te encontrar.
E a ventania espalha a minha alma morta
sobre as ondas eternas de um imenso mar
onde o tempo se esconde atrás de negra porta...
(Felipa Monteverde)
deixei a minha alma ir-se embora
vi-a partir e nada fiz ou disse
e ela foi-se, foi-se daqui fora...
E eu triste fiquei, morta e seca
de lágrimas choradas na saudade
em que a vida me embala e me empresta
salgadas gotas da imensidade
em que mergulho sem molhar os pés
em que navego e nunca sei a rota
em que espero o barco e a força das marés
e apenas oiço gritos de uma gaivota
que me traz o destino de não te encontrar.
E a ventania espalha a minha alma morta
sobre as ondas eternas de um imenso mar
onde o tempo se esconde atrás de negra porta...
(Felipa Monteverde)
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
O calor do Sol
Há quem diga que o Sol brilha por brilhar
Eu acho que brilha para nos aquecer com seu calor
Para fazer crescer as plantas e dar saúde às pessoas...
Quem poderia viver sem o calor do Sol?
Sol é calor, é ternura, é um abraço de Deus
Um carinho que Ele nos faz do alto da Sua plenitude...
Deus criou o Sol para poder beijar as suas criaturas
Para poder abraçá-las sem lhes fazer mal;
O calor do Sol é o Seu abraço
É o seu modo de nos dar consolo na tristeza
Carinho no cansaço, companhia na solidão...
Quem é que não gosta do calor do Sol?
Quem nunca sentiu o calor do Sol nas costas,
Como se fosse um abraço de um amigo?
(Felipa Monteverde)
Eu acho que brilha para nos aquecer com seu calor
Para fazer crescer as plantas e dar saúde às pessoas...
Quem poderia viver sem o calor do Sol?
Sol é calor, é ternura, é um abraço de Deus
Um carinho que Ele nos faz do alto da Sua plenitude...
Deus criou o Sol para poder beijar as suas criaturas
Para poder abraçá-las sem lhes fazer mal;
O calor do Sol é o Seu abraço
É o seu modo de nos dar consolo na tristeza
Carinho no cansaço, companhia na solidão...
Quem é que não gosta do calor do Sol?
Quem nunca sentiu o calor do Sol nas costas,
Como se fosse um abraço de um amigo?
(Felipa Monteverde)
Uma certa luz
Uma certa luz...
Luz para iluminar o meu caminho
Para mostrar as setas da verdade
Que guiariam a minh'alma no sentido
De me levar à eterna claridade...
Uma certa luz é o que preciso
Para combater esta ansiedade
E encontrar o sonho, o paraíso
De luz que ilumina a eternidade...
Uma certa luz... e ver no céu
A claridade da última estrela
Sentindo que ela é eu e eu sou ela...
Abrir meus olhos à eterna verdade
Cegar a vista nesta claridade
Em que a minh'alma já adormeceu...
(Felipa Monteverde)
Luz para iluminar o meu caminho
Para mostrar as setas da verdade
Que guiariam a minh'alma no sentido
De me levar à eterna claridade...
Uma certa luz é o que preciso
Para combater esta ansiedade
E encontrar o sonho, o paraíso
De luz que ilumina a eternidade...
Uma certa luz... e ver no céu
A claridade da última estrela
Sentindo que ela é eu e eu sou ela...
Abrir meus olhos à eterna verdade
Cegar a vista nesta claridade
Em que a minh'alma já adormeceu...
(Felipa Monteverde)
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